O sonho de ouro de qualquer empresa (ou pelo menos de grande parte delas) é crescer nacionalmente e depois conquistar o mercado internacional fazendo grandes pagamentos internacionais e muito mais.
No entanto, quando esse dia chega, é preciso prestar atenção nas boas práticas de comércio exterior — especialmente quando for a hora de lidar com as remessas internacionais e todos os trâmites envolvidos. E isso vale também para quem planeja se envolver com a importação de produtos.
Formas de fazer pagamentos internacionais, com seus riscos/benefícios
Remessa sem Saque
Na modalidade Remessa sem Saque (Clean Collection, em inglês), a empresa exportadora envia a documentação de embarque para a importadora — que realiza o desembaraço das mercadorias na alfândega e só depois é efetuado o pagamento.
Ponto alto: a tramitação de documentos é ágil e as despesas bancárias têm taxas reduzidas (ou mesmo podem ter isenção).
Ponto baixo: essa modalidade é considerada de alto risco, pois o exportador não conta com um título de crédito. Ou seja, em caso de inadimplência não há possibilidade de protesto e de abertura de uma ação judicial.
A dica da vez é escolher essa modalidade quando houver um elo de confiança entre as partes.
Pagamento Antecipado
Essa forma de pagamento é o inverso da anterior: a empresa importadora faz o pagamento antecipado pela mercadoria, enquanto a exportadora fica responsável pelo despacho e embarque da mercadoria, além de cuidar do contrato de câmbio junto a um banco.
Ponto alto: a empresa importadora pode economizar, garantindo uma taxa de conversão menor. O indicado é acompanhar a flutuação da moeda brasileira para saber se vale a pena.
Ponto baixo: existe a possibilidade da empresa exportadora não entregar a mercadoria.
Cobrança Documentária
Essa modalidade, como o nome sugere, tem como base processos mais complexos de conferência de documentação de envio e recebimento de mercadorias — que passam por instituições financeiras dos países do importador e do exportador.
Ponto alto: essa forma de pagamento é considerada uma das mais seguras.
Ponto baixo: apesar de mais segura, conta com uma maior burocracia.
Carta de Crédito
Na modalidade Carta de Crédito, um banco fica responsável por fixar condições para fechamento de negócio entre a empresa importadora e a exportadora.
Ponto alto: com a Carta de Crédito, há mais garantias frente a outros formatos de movimentação financeira. Por isso, é uma das modalidades mais difundidas no Comércio Exterior.
Ponto baixo: O negócio só é fechado se todas as exigências forem atendidas.
Boleto bancário
Nessa modalidade de pagamento internacional, a empresa importadora paga em moeda nacional, convertida na moeda estrangeira do exportador através da agência de câmbio. Há uma cobrança de taxa de operação cambial e do Imposto sobre Operação Financeira (IOF).
Ponto alto: com o boleto bancário, o pagamento é realizado de forma rápida e sem burocracia.
Ponto baixo: os bancos têm que registrar todas as emissões de boleto, elevando os custos desse tipo de operação.
As remessas internacionais precisam ser feitas tendo em vista o tamanho da operação, riscos e benefícios de cada modalidade. O ideal é fazer uma análise completa antes de fechar o negócio.
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