Dólar recua, mas saída de recursos mantém alerta no câmbio
Aqui vão as principais notícias do câmbio e do mercado financeiro do Brasil para 25 de novembro de 2025:
Principais Notícias
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O Banco Central do Brasil (BC) informou que o fluxo cambial total do Brasil está negativo em US$ 3,546 bilhões em novembro até o dia 19 — sendo US$ 2,959 bi no canal financeiro e US$ 587 mi no comercial.
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Os investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil já somam US$ 74,257 bilhões até outubro de 2025, superando todo o ano de 2024.
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O foco por aqui: inflação ainda acima da meta e o BC mantém juro alto. O governador declarou que o banco “ainda está insatisfeito” com o quadro inflacionário e seguirá dependente de dados para decidir.
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A agenda econômica internacional para o dia 25 aponta divulgação de dados relevantes nos Estados Unidos e Europa, o que pode movimentar câmbio e mercados no Brasil.
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No câmbio local, o dólar fechou abaixo de R$ 5,40 em 24/11, com queda de cerca de 0,12% no pregão local.
Dólar & Câmbio
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O dólar à vista fechou em R$ 5,3950 no dia 24/11/2025, com mínima registrada em R$ 5,3792.
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O dólar opera com baixa perante o real nesta terça-feira (25), acompanhando o viés levemente negativo para a moeda norte-americana no exterior, onde investidores seguem debatendo a probabilidade de o Federal Reserve (Fed) cortar os juros em dezembro.
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O fato de o fluxo cambial estar negativo implica pressão de desvalorização para o real, a menos que outras fontes segurem a demanda pela moeda local.
Mercado Financeiro
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O índice Ibovespa subiu 0,33% no pregão de 24/11, chegando a 155.277,56 pontos.
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O BC mantém a taxa básica de juros (Selic) em 15% ao ano — nível “altamente restritivo” — e reafirma que está pronto para agir caso necessário.
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O IED expressivo mostra que há entrada relevante de capital de longo prazo, o que pode ajudar a conter tensões cambiais.
Panorama Econômico Global
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Fora do Brasil, os mercados estão “vigílias” à divulgação de dados de inflação ao produtor, vendas no varejo e mercado imobiliário nos EUA, além de dados da Europa e China.
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A combinação entre inflação nos EUA, expectativas de corte de juros e fluxo de capitais internacionais continua sendo determinante para a cotação do real frente ao dólar e para os ativos locais.
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O Brasil, dado o fluxo cambial negativo e o atual nível de juros, está vulnerável a eventuais choques externos — como elevação global de juros ou nova onda de aversão ao risco.
Resumo Executivo
A situação está relativamente estável, mas não confortável. Por um lado, entradas de investimento direto externas no Brasil são fortes e ajudam a contrabalançar um fluxo cambial negativo. Por outro, a inflação continua acima da meta, o câmbio mostra fragilidade (saída de dólares) e o ambiente externo está cheio de incertezas. Para investir ou posicionar-se hoje, é preciso estar consciente de dois riscos principais: pressão cambial (desvalorização do real) e condição de juros altos por mais tempo se a inflação não recuar.
*Este artigo buscou sintetizar as principais notícias do dia sobre o dólar e o mercado financeiro, destacando a importância de uma análise cuidadosa e informada para a tomada de decisões no contexto econômico atual.
**Este artigo tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. Consulte um profissional financeiro antes de tomar decisões no mercado.
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Cenário do Câmbio 25/11/2025
Fontes
Data da publicação: 25/11/2025
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