Mercado financeiro e câmbio em 6 de novembro de 2025 – juros mantidos, dólar em recuo e Bolsa firme
Manchetes principais:
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Banco Central do Brasil (BCB) manteve a taxa Selic em 15% ao ano pela terceira reunião consecutiva, reforçando que o patamar atual será sustentado por “um período prolongado”.
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O dólar comercial recuou, com o par USD/BRL cotado em torno de R$ 5,3469 nesta manhã, refletindo o cenário de juros elevados e maior atratividade para o real.
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Os juros futuros estão em leve queda, reforçando o cenário de menor pressão norte-americana sobre o câmbio e sustentando o real.
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No âmbito internacional, o Brasil lançou o plano “Baku to Belem Roadmap”, visando ampliar o financiamento climático global para US$ 1,3 trilhão por ano — um movimento que retrata o país como ator em finanças globais, com impacto indireto em percepção de risco e entradas de capital.
Dólar
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O dólar operava em leve baixa ante o real nesta quinta-feira (6) após o BC (Banco Central) manter a taxa básica de juros na véspera em decisão amplamente esperada pelo mercado.
Às 09h17, o dólar à vista recuava 0,32% ante o real, cotado a R$ 5,34.
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Fechamento anterior (05/11): ~R$ 5,359 para 1 USD.
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Abertura de hoje (06/11): ~R$ 5,3469, variação negativa, o que sugere menor pressão cambial.
Ibovespa
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O índice principal Ibovespa fechou em 5 de novembro próximo de 153.294 pontos, registrando avanço de ~1,72%.
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Com juros elevados e câmbio firme, existe percepção de menor risco cambial, o que favorece entrada de capitais e melhora do humor local.
Selic
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A Selic foi mantida em 15% ao ano. A sinalização é de que o BCB vai manter a taxa no atual patamar por tempo prolongado, o que praticamente elimina expectativa de corte antes do fim do ano.
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Implicação: Ativos de renda fixa em reais continuam com rendimentos atraentes, o que pode frear fuga de capitais e pressionar o dólar para baixo.
Panorama Econômico Global
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A manutenção da Selic e o dólar mais fraco no Brasil refletem também o contexto internacional: o índice do dólar americano (DXY) recua após recente alta, o que favorece moedas emergentes.
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Do lado externo, o plano brasileiro de financiamento climático sinaliza maior integração global e pode melhorar a percepção de risco-país, o que tende a atrair investimentos estrangeiros.
Resumo Executivo:
O Brasil inicia 6 de novembro com cenário relativamente favorável — câmbio em leve queda, juros elevados sustentando o real e bolsa em recuperação. A manutenção da Selic em 15% foi recebida como sinal de consistência do BCB. No entanto, o mercado segue atento: embora haja espaço para apreciação do real, fatores externos (movimento do dólar global, políticas dos EUA) e internos (fiscal, inflação) ainda são riscos.
*Este artigo buscou sintetizar as principais notícias do dia sobre o dólar e o mercado financeiro, destacando a importância de uma análise cuidadosa e informada para a tomada de decisões no contexto econômico atual.
**Este artigo tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. Consulte um profissional financeiro antes de tomar decisões no mercado.
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Cenário do Câmbio 06/11/2025
Fontes:
Data da publicação: 06/11/2025
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